quinta-feira, 29 de abril de 2010

Aulas Particulares


Aulas Particulares

A aula particular visa tirar as dúvidas do aluno ou até mesmo ensinar a matéria que por algum motivo não foi aprendida na escola.
Avaliamos o porquê do aluno não ter aprendido ou ter ficado com dúvidas na matéria dada e desenvolvemos uma estratégia para o seu melhor aprendizado.
É sempre imprescindível o acompanhamento dos pais para um melhor desempenho do nosso trabalho, e é importante que os pais estejam sempre incentivando e estimulando seus filhos para as atividades que forem propostas.

Reforço Escolar
São muitas as causas que levam o aluno à necessidade do reforço escolar:
- constantes mudanças de escola;
- dificuldades em disciplinas específicas;
- falta de organização para estudar sozinho.

Como Estudar Melhor


Estudar não é só ler ou decorar a matéria.
É comum a gente deixar para estudar na última hora do último dia antes da prova. No dia seguinte, aparece o cansaço, a gente esquece metade do que "estudou" e acaba tirando nota baixa.
É possível aprender a estudar, seguindo algumas dicas simples.


Veja só:

Horário certo

Estudar deve ter hora certa, assim como há hora para comer e para dormir. O tempo total de estudo vai depender da sua idade.

Constância
O melhor é estudar um pouco, todos os dias. Deixar para estudar em cima da prova só causa estresse. Mesmo que você consiga uma boa nota, é provável que esqueça toda a matéria logo depois.

Ambiente
Estude numa mesa, em um lugar sossegado e bem iluminado. Tente se sentar direito, numa cadeira confortável, com as costas retas e bem apoiadas. Na hora do estudo, evite distrações: Ipods, TV, rádio, desligue tudo. E evite atender o telefone (a menos que você esteja só em casa, é claro!).

Entender é fundamental
Procure entender todas as palavras da matéria, todas as frases. Não pule um pedaço difícil do texto, achando que vai entender o sentido geral lá na frente. Procure as palavras desconhecidas no dicionário, tire dúvidas com seus pais e professores. Entender a matéria é a melhor maneira de garantir uma boa nota.

Pela visão

Se você guarda melhor as coisas que vê, pode estudar destacando trechos importantes da matéria com lápis colorido; pode também fazer desenhos sobre o tema estudado, gráficos ou cartazes. Assim, a matéria fica melhor "impressa" na sua memória visual.

Importância dos pais

O apoio dos pais é muito importante para que o estudante tenha confiança em si mesmo.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Mais sobre Allfabetização




Mesmo antes de saber ler e escrever convencionalmente, a criança elabora hipóteses sobre o sistema de escrita.

As pesquisas sobre a psicogênese da língua escrita, realizadas por Emilia Ferreiro e Ana Teberosky no fim dos anos 1970 e publicadas no Brasil em 1984, mostraram que as crianças constroem diferentes ideias sobre a escrita, resolvem problemas e elaboram conceituações.

Aí entra o que pode ser considerado uma palavra, com quantas letras ela é escrita e em qual ordem as letras devem ser colocadas. "Essas hipóteses se desenvolvem quando a criança interage com o material escrito e com leitores e escritores que dão informações e interpretam esse material.
No livro Aprender a Ler e a Escrever, Ana Teberosky e Teresa Colomer ressaltam que as "hipóteses que as crianças desenvolvem constituem respostas a verdadeiros problemas conceituais, semelhantes aos que os seres humanos se colocaram ao longo da história da escrita". o desenvolvimento "ocorre por reconstruções de conhecimentos anteriores, dando lugar a novas construções".

Diagnosticar o que os alunos sabem, quais hipóteses têm sobre a língua escrita e qual o caminho que vão percorrer até compreender o sistema e estar alfabetizados permite ao professor organizar intervenções adequadas à diversidade de saberes da turma. O desafio é propor atividades que não sejam tão fáceis a ponto de não darem nada a aprender, nem tão difíceis que se torne impossível para as crianças realizá-las.
As quatro hipóteses Ferreiro e Teberosky observaram que, na tentativa de compreender o funcionamento da escrita, as crianças elaboram verdadeiras "teorias" explicativas que assim se desenvolvem: a pré-silábica, a silábica, a silábico-alfabética e a alfabética.

As conclusões desse estudo são importantes do ponto de vista da prática pedagógica, pois revelam que os pequenos já começaram a pensar sobre a escrita antes mesmo de ingressar na escola e que não dependem da autorização do professor para iniciar esse processo.

Aqueles que não percebem a escrita ainda como uma representação do falado têm a hipótese pré-silábica.
Ela se caracteriza em dois níveis. No primeiro, as crianças procuram diferenciar o desenho da escrita, identificando o que é possível ler.

Já no segundo nível, elas constroem dois princípios organizadores básicos que vão acompanhá-las por algum tempo durante o processo de alfabetização: o de que é preciso uma quantidade mínima de letras para que alguma coisa esteja escrita (em torno de três) e o de que haja uma variedade interna de caracteres para que se possa ler.

Para escrever, a criança utiliza letras aleatórias (geralmente presentes em seu próprio nome) e sem uma quantidade definida.

Quando a escrita representa uma relação de correspondência entre a grafia e as partes do falado, a criança se encontra na hipótese silábica.
O aluno começa a atribuir a cada parte do falado (a sílaba oral) uma grafia, ou seja, uma letra escrita. Essa etapa também pode ser dividida em dois níveis: no primeiro, chamado silábico sem valor sonoro, ela representa cada sílaba por uma única letra qualquer, sem relação com os sons que ela representa.
No segundo, o silábico com valor sonoro, há um avanço e cada sílaba é representada por uma vogal ou consoante que expressa o seu som correspondente.
A hipótese silábico-alfabética corresponde a um período de transição no qual a criança trabalha simultaneamente com duas hipóteses: a silábica e a alfabética.

Ora ela escreve atribuindo a cada sílaba uma letra, ora representando as unidades sonoras menores, os fonemas.

Quando a escrita representa cada fonema com uma letra, diz-se que a criança se encontra na hipótese alfabética.
"Nesse estágio, os alunos ainda apresentam erros ortográficos, mas já conseguem entender a lógica do funcionamento do sistema de escrita alfabético".

(Revista Nova Escola/OUTUBRO DE 2008)

Por que as crianças devem aprender a escrever com letra de fôrma para depois passar para a cursiva?

Esta escolha está relacionada ao processo de construção das hipóteses da escrita.

Durante a alfabetização inicial, os pequenos trabalham pensando quais e quantas letras são necessárias para escrever as palavras.

As letras de fôrma maiúsculas são as ideais para essa tarefa, já que são caracteres isolados e com traçado simples - diferentemente das cursivas, emendadas umas às outras.

O aprendizado das chamadas "letras de mão" deve ser trabalhado com crianças alfabéticas, que já têm a lógica do sistema de escrita organizada.

Antes de estarem alfabetizadas, elas entram em contato naturalmente com as letras cursivas e as de fôrma minúscula e até podem ser apresentadas a elas, desde que tal contato fique restrito à leitura.
(Nova Escola/Novembro de 2008)

o Jogo na Educação


· Há diferença entre Jogo e o Material Pedagógico?

· O jogo educativo empregado em sala de aula é realmente jogo?

Jogo educativo

- Surge no século XVl (Primeiros estudos em Roma e Grécia antigas)
- Platão “importância de aprender brincando”

- Romanos “jogos destinados ao preparo físico”

- Entretanto é com Froebel, o criador do jardim de infância que o jogo passa a fazer parte do currículo de educação infantil.

Importância do Jogo educativo

A utilização de jogos educativos tende a melhorar o processo ensino-aprendizagem e proporcionar ao aluno uma maneira lúdica de aprender.
Segundo Silveira “os jogos educativos podem despertar no aluno: motivação, estimulo, curiosidade, interesse em aprender (...) o aluno constrói seu conhecimento de maneira lúdica e prazerosa”.

O Significado atual do jogo na educação

O objetivo do jogo educativo é o equilíbrio entre duas funções:

1. Função lúdica – o jogo propicia a diversão, o prazer e até o desprazer quando escolhido voluntariamente.
2. Função educativa – o jogo ensina qualquer coisa que complete o individuo em seu saber, seus conhecimentos, e sua apreensão do mundo (Campagne, 1989, p.112).


Alguns critérios são importantes para garantir a essência do jogo na escola:

1. O valor experimental – permitir a exploração e a manipulação;

2. O valor da estruturação – dar suporte à construção da personalidade infantil;
3. O valor de relação – colocar a criança em contato com seus pares e adultos, com objetos e com o ambiente em geral para propiciar o estabelecimento de relações;

4. O valor lúdico – avaliar se os objetos possuem as qualidades que estimulam o aparecimento da ação lúdica.



(Ana Paula/ UFPE, 2008)

terça-feira, 20 de abril de 2010

Pensamento

“Vale a pena ser ensinado tudo o que une e tudo o que liberta. Tudo o que une, isto é, tudo o que integra cada indivíduo num espaço de cultura e de sentidos. Tudo o que liberta, isto é, tudo o que promove a aquisição de conhecimentos, o despertar do espírito científico [...] e tudo o que torna a vida mais decente...”. ( Nóvoa, 1995)

segunda-feira, 19 de abril de 2010

O que é bullying?


Atos agressivos físicos ou verbais só são evitados com a união de diretores, professores, alunos e famílias .
(Renata costa)

Bullying é uma situação que se caracteriza por atos agressivos verbais ou físicos de maneira repetitiva por parte de um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo inglês refere-se ao verbo "ameaçar, intimidar".
Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas. E, não adianta, todo ambiente escolar pode ter esse problema.

"A escola que afirma não ter bullying ou não sabe o que é ou está negando sua existência", diz o médico pediatra Lauro Monteiro Filho, fundador da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia), que estuda o problema há nove anos.
Segundo o médico, o papel da escola começa em admitir que é um local passível de bullying, informar professores e alunos sobre o que é e deixar claro que o estabelecimento não admitirá a prática - prevenir é o melhor remédio. O papel dos professores também é fundamental.

"Há uma série de atividades que podem ser feitas em sala de aula para falar desse problema com os alunos. Pode ser tema de redação, de pesquisa, teatro etc. É só usar a criatividade para tratar do assunto", diz.
O papel do professor também passa por identificar os atores do bullying - agressores e vítimas.

"O agressor não é assim apenas na escola. Normalmente ele tem uma relação familiar onde tudo se revolve pela violência verbal ou física e ele reproduz o que vê no ambiente escolar", explica o especialista. Já a vítima costuma ser uma criança com baixa autoestima e retraída tanto na escola quanto no lar.

"Por essas características, é difícil esse jovem conseguir reagir", afirma Lauro. Aí é que entra a questão da repetição no bullying, pois se o aluno reage, a tendência é que a provocação cesse.
Claro que não se pode banir as brincadeiras entre colegas no ambiente escolar. O que a escola precisa é distinguir o limiar entre uma piada aceitável e uma agressão. "Isso não é tão difícil como parece. Basta que o professor se coloque no lugar da vítima. O apelido é engraçado? Mas como eu me sentiria se fosse chamado assim?", orienta o médico. Ao perceber o bullying, o professor deve corrigir o aluno. E em casos de violência física, a escola deve tomar as medidas devidas, sempre envolvendo os pais.
O médico pediatra lembra que só a escola não consegue resolver o problema, mas é normalmente nesse ambiente que se demonstram os primeiros sinais de um agressor. "A tendência é que ele seja assim por toda a vida a menos que seja tratado", diz. Uma das peças fundamentais é que este jovem tenha exemplos a seguir de pessoas que não resolvam as situações com violência - e quem melhor que o professor para isso? No entanto, o mestre não pode tomar toda a responsabilidade para si. "Bullying só se resolve com o envolvimento de toda a escola - direção, docentes e alunos - e a família", afirma o pediatra.
(Nova Escola-agosto2009)

sábado, 17 de abril de 2010

Pensamento

" Lutar pela igualdade sempre que as diferenças nos discriminem; lutar pelas diferenças sempre que a igualdade nos descaracterize" .
(Boa Ventura de Souza Santos)

Concepção de Educação mais Abrangente


Segundo a LDB/96 a Educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional




A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) define e regulariza o sistema de educação brasileiro com base nos princípios presentes na Constituição.

Baseada no princípio do direito universal à educação para todos, a LDB de 1996 trouxe diversas mudanças em relação às leis anteriores, como a inclusão da educação infantil (creches e pré-escolas) como primeira etapa da educação básica.

Principais características:

Darcy Ribeiro foi o relator da lei 9394/96

Gestão democrática do ensino público e progressiva autonomia pedagógica e administrativa das unidades escolares (art. 3 e 15)

Ensino fundamental obrigatório e gratuito (art. 4)

Carga horária mínima de oitocentas horas distribuídas em duzentos dias na educação básica (art. 24)

Prevê um núcleo comum para o currículo do ensino fundamental e médio e uma parte diversificada em função das peculiaridades locais (art. 26)

Formação de docentes para atuar na educação básica em curso de nível superior, sendo aceito para a educação infantil e as quatro primeiras séries do fundamental formação em curso Normal do ensino médio (art. 62)

Formação dos especialistas da educação em curso superior de pedagogia ou pós-graduação (art. 64)

A União deve gastar no mínimo 18% e os estados e municípios no mínimo 25% de seus respectivos orçamentos na manutenção e desenvolvimento do ensino público (art. 69)

Dinheiro público pode financiar escolas comunitárias, confessionais e filantrópicas (art. 77)

Prevê a criação do Plano Nacional de Educação (art. 87)

sexta-feira, 16 de abril de 2010

A importância da relação Professor - Aluno no processo de Aprendizagem


Quem já não detestou uma disciplina por causa de um professor?
A relação professor- aluno é essencial para que o processo de ensino aprendizagem seja otimizado, pois como aprender quando essa relação não é boa?
A relação educador-educando não deve ser uma relação de imposição, mas sim, uma relação de cooperação, de respeito e de crescimento. O aluno deve ser considerado como um sujeito interativo e ativo no seu processo de construção de conhecimento. O educador assume um papel fundamental nesse processo, como um indivíduo mais experiente.
O modelo tradicional de intervenção do professor consiste em explicar como resolver os problemas e dizer “está certo” ou “está errado”. Isso está contra a teoria de Piaget, que coloca a importância da observação do professor sobre o aluno. Uma observação criteriosa, para ver o momento de desenvolvimento que a criança está vivendo, assim saber que atividade cognitiva aquele aluno estará apto a investigar. O professor será o incentivador, o encorajador para a iniciativa própria do estudante
Muitas vezes o professor se mostra tão preocupado em ensinar que não têm paciência suficiente para esperar que as crianças aprendam. Dificilmente aguardam as respostas dos educandos, e perdem a oportunidade de acompanhar a estrutura de raciocínio espontânea de seus alunos. Com a concepção das respostas “certas” e sem o incentivo para pesquisa pessoal o estudante acaba por ter sua atividade dirigida , podendo até dizer moldada pelo método de ensino tradicional.
Ainda a respeito da relação professor-aluno, Piaget coloca que essa relação tem que ser baseada no diálogo mais fecundo, onde os “erros” dos estudantes passam a ser vistos como integrantes do processo de aprendizagem. Isso se dá porque à medida que o aluno “erra” o professor consegue ver o que já se está sabendo e o que ainda deve ser ensinado. Segundo Emilia Ferreiro e Ana Teberosky são esses “erros construtivos” que podem diferir das respostas corretas, mas não impedem que as crianças cheguem a ela.
Piaget ainda reforça que o aprender não se reduz à memorização, mas sim ao raciocínio lógico, compreensão e reflexão.

Escola em 1969 e em 2009...


A ilustração nos proporciona algumas reflexões.





quinta-feira, 15 de abril de 2010

Pensamento Paulo Freire

" A educação é um ato coletivo e solidário e nunca se dá isoladamente. Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo (Freire, 1987, p13).

"Dez novas competências para ensinar"

“Dez novas competências para ensinar”:

1) organizar e dirigir situações de aprendizagem;
2) administrar a progressão das aprendizagens;
3) conceber e fazer com que os dispositivos de diferenciação evoluam;
4) envolver os alunos em suas aprendizagens e em seu trabalho;
5) trabalhar em equipe ;
6) participar da administração da escola;
7) informar e envolver os pais;
8) utilizar novas tecnologias;
9) enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão;
10) administrar a própria formação continua.

Philippe Perrenoud (2000)